A plenária contou esta quarta-feira com comunicações de nove oradores entre os quais Maria Francisco, membro da Organização Internacional do Trabalho e vice-presidente da Confederação Sindical Internacional de Angola. A mesma considera que não deve haver desenvolvimento económico local se não houver direito ao trabalho digno.
Por seu turno o Ministro Cabo-verdiano de Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, sublinha que o mundo rural oferece empregos de subsistência bastante precário e mal pagos o que acaba por contribuir para a insegurança social, insegurança alimentar e nutricional e mesmo a fome sejam expressões da pobreza rural. Neste sentido sublinhou que urge medidas para por cobro a esta situação.
A sessão planária que foi presidida pela subsecretária geral das Nações Unidas, tendo como moderadora a representante residente do Sistema das Nações Unidas, em Cabo Verde. Contou ainda com as comunicações do Ministério do Interior e descentralização da Mauritânia, do Perfeito de Azuay do Equador, Presidente de Câmara de Huelva, Espanha, do embaixador especial da missão para agenda 2030 de Espanha, Presidente da Câmara de Bamaco, Mali, entre outros.
“O desafio da desigualdade no caminho do desenvolvimento sustentável: alcançando a competitividade territorial e a cooperação através de modelos de desenvolvimento rural integrados como meio de conseguir coesão social, económica e territorial” foi tema da sessão plenária realizada esta manhã no IV Fórum Mundial de Desenvolvimento Economico Local, a decorrer a Cidade da Praia.
Durante 4 dias mais de 190 oradores abordarão temas ligados ao desenvolvimento económico local em cerca de 50 sessões com o objectivo e promover o diálogo, a troca de experiências e estimular parcerias.
Este é, até agora, o maior evento da qual Cabo Verde é país anfitrião e co-organizador. E é a primeira vez que o Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico Local, acontece em África.
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